Diante dos crescentes desafios da administração pública e privada na área da saúde, a
terceirização de serviços vem se consolidando como uma alternativa estratégica para melhorar
a eficiência da gestão hospitalar. Da recepção ao pronto-socorro, passando por equipes de
enfermagem, médicos plantonistas, auditoria e logística, a prática tem sido adotada por
hospitais de diferentes portes e regiões do país.
Mais do que uma tendência, a terceirização está se firmando como solução para equilibrar
custos, garantir qualidade no atendimento e atender às crescentes demandas da população.
Eficiência administrativa e foco no cuidado
Ao contratar empresas especializadas na gestão de setores específicos, instituições hospitalares
ganham mais controle sobre indicadores de desempenho, além de liberar suas equipes para
focar no que realmente importa: o cuidado com o paciente.
A Daher e Mansur, empresa com mais de 13 anos de atuação no setor, é exemplo desse
modelo. Atuando na gestão de unidades de pronto atendimento, auditoria médica, logística e terceirização de mão de obra qualificada, a empresa tem contribuído para modernizar a
administração da saúde em municípios e hospitais do interior paulista.
Redução de custos e previsibilidade
De acordo com estudo da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), hospitais que adotam
terceirização em setores como higienização, nutrição e serviços médicos conseguem reduzir
entre 10% e 25% de seus custos operacionais. Além disso, o modelo permite uma previsibilidade
orçamentária maior, já que os contratos fixam valores mensais e metas de desempenho.
“Na maioria das vezes, a terceirização traz mais controle, mais gestão e menos desperdício. A
empresa contratada assume a responsabilidade por treinamentos, escalas e produtividade, e
isso reflete diretamente na qualidade da assistência”, afirma o consultor em gestão hospitalar
Carlos Henrique Lopes.
Qualidade e responsabilidade técnica
Ainda há quem relacione terceirização à perda de qualidade. Mas quando o processo é feito
com planejamento, transparência e boas práticas de contratação, o resultado é justamente o
oposto.
Empresas qualificadas seguem protocolos rigorosos, mantêm equipes capacitadas e cumprem
metas contratuais que muitas vezes vão além do exigido por lei. Além disso, o gestor hospitalar
mantém o controle estratégico, acompanhando indicadores e participando da definição de
processos.
Segurança jurídica e contratualização
Na esfera pública, a terceirização também precisa observar os critérios legais previstos nas
licitações, contratos administrativos e planos de trabalho. A nova Lei de Licitações (Lei
14.133/21) trouxe mais clareza sobre a possibilidade de contratação de serviços terceirizados na
saúde, desde que respeitados os princípios da economicidade, eficiência e continuidade do
serviço público.
Nos contratos privados, a clareza dos indicadores e a avaliação periódica de desempenho
garantem uma relação estável e segura.
Quando terceirizar?
Especialistas apontam três cenários ideais para a adoção da terceirização na saúde:
Falta de profissionais ou rotatividade alta: contratar uma empresa especializada reduz a
sobrecarga e traz estabilidade à equipe.
Serviços que exigem escala ou operação 24h: empresas organizam melhor escalas e
folgas.
Desejo de melhorar a performance de setores específicos: auditoria, logística e plantões
são áreas com grande potencial de ganho.
O futuro da terceirização em saúde
Com o avanço das tecnologias, maior integração com os sistemas de gestão hospitalar e
valorização da eficiência, a terceirização tende a crescer ainda mais no Brasil — especialmente
em municípios de médio porte e em hospitais com limitação de recursos próprios.
O modelo traz benefícios claros quando aliado a boas práticas de governança, contratos
transparentes e foco no resultado. E empresas como a Daher e Mansur seguem na vanguarda
desse movimento, provando que é possível unir qualidade, economia e responsabilidade no
cuidado à saúde.

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