O Sistema Único de Saúde (SUS) acaba de dar um passo importante no enfrentamento da endometriose, condição inflamatória crônica que afeta milhões de mulheres em idade reprodutiva. O Ministério da Saúde anunciou a incorporação de dois novos tratamentos hormonais à rede pública: o Dispositivo Intrauterino com Levonorgestrel (DIU-LNG) e o desogestrel.
Ambos são métodos eficazes no controle da progressão da doença e na redução dos sintomas, o que representa mais qualidade de vida para quem convive com a endometriose. A medida fortalece o cuidado integral à saúde da mulher e amplia o acesso a terapias seguras e comprovadas cientificamente.
O que é a endometriose?
A endometriose ocorre quando o tecido semelhante ao que reveste o útero (endométrio) cresce fora da cavidade uterina, podendo atingir ovários, trompas e outros órgãos da pelve. Os sintomas mais comuns incluem cólicas menstruais intensas, dor pélvica crônica, sangramentos e até dificuldades para engravidar.
Embora comum, o diagnóstico ainda costuma ser tardio, devido à baixa percepção dos sintomas e à naturalização das dores menstruais. Por isso, ações que ampliam a oferta de tratamentos e incentivam o diagnóstico precoce são fundamentais.
Dados que mostram avanço
De acordo com dados do Ministério da Saúde, os atendimentos relacionados ao diagnóstico da endometriose na Atenção Primária aumentaram 30% entre 2022 e 2024, saltando de 115.131 para 144.970 registros. Apenas nos anos de 2023 e 2024, foram contabilizados mais de 260 mil atendimentos na rede pública.
Esses números refletem não só o crescimento da demanda, mas também o fortalecimento da capacidade de resposta do SUS frente a condições ginecológicas crônicas.
Compromisso com o cuidado
A implementação de políticas públicas mais inclusivas e baseadas em evidências é essencial para garantir que mulheres em todas as regiões do Brasil tenham acesso ao diagnóstico e tratamento adequados.
Nesse contexto, empresas que atuam na gestão da saúde pública, como a Daher e Mansur, acompanham de perto esses avanços e reafirmam o compromisso com a ampliação do acesso, a melhoria da qualidade do atendimento e a valorização do cuidado humanizado.
Acreditamos que investir na saúde da mulher é investir em comunidades mais saudáveis e em um sistema de saúde mais justo e eficiente para todos.
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